A chamada Nova Economia do Plástico tem o objetivo de estabelecer uma diferente e contemporânea realidade para as embalagens plásticas no mundo, atacando a raiz de um problema que interessa a todos: a preservação do meio ambiente. Por isso, este modelo prevê basicamente que o plástico continue a oferecer às pessoas seus inúmeros e indiscutíveis benefícios, mas sem se tornar resíduo ou poluente na natureza.
Este compromisso global foi oficialmente firmado em 2018, na Our Ocean Conference, ocorrida em Bali, na Indonésia, e foi liderado pela Fundação Ellen MacArthur, organização inglesa criada para promover a abordagem de economia circular pelo mundo. Hoje, contando com a colaboração da ONU e apoio da World Wide Fund for Nature (WWF), a iniciativa já reúne 250 organizações, incluindo 123 empresas – entre elas alguns dos maiores fabricantes, marcas, varejistas e recicladores de embalagens do mundo, além de instituições acadêmicas e governos.
Objetivos Claros
Em termos gerais, a Nova Economia do Plástico se baseia em alguns pontos-chaves. O primeiro deles diz respeito à eliminação progressiva de embalagens plásticas problemáticas ou desnecessárias por meio do redesenho, da inovação e de novos modelos de entrega.
Busca também reduzir a necessidade de embalagens de uso único por modelos de reúso, onde for relevante e possível, além do investimento para que sejam 100% reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis.
O objetivo é dissociar o uso do plástico do consumo de recursos finitos e também garantir que todas as embalagens plásticas sejam livres de substâncias químicas perigosas, respeitando-se assim a saúde, segurança e os direitos de todos.
Governos e Investimentos
Muitos dos objetivos buscados pela Nova Economia do Plástico dependem também de ações do poder público de cada país. Assim, governos que assinaram o compromisso global se comprometem a estabelecer políticas públicas e condições estruturais e legais viabilizadoras das metas almejadas.
Em contrapartida, muitas organizações financeiras têm endossado a iniciativa e destinado fundos a ela, o que tem estimulado a adesão de governos.
Os compromissos em torno da Nova Economia do Plástico foram avalizados pelo Fórum Econômico Mundial, The Consumer Goods Forum (organização liderada por CEOs representando 400 varejistas e fabricantes de 70 países) e 40 universidades, instituições e acadêmicos.
Mais de quinze organizações financeiras com cerca de US$ 2,5 trilhões em ativos sob gestão também endossaram o compromisso global, e mais de US$ 200 milhões foram assegurados por cinco fundos de investimento para injetar recursos no processo de desenvolvimento de uma real economia circular para o plástico.
Bons resultados que podem ser ainda melhores
Relatório divulgado em 2020 pela Fundação Ellen MacArthur, sobre os avanços destes compromissos, mostra que o grupo signatário vem fazendo progressos significativos, mas uma aceleração substancial ainda será necessária nos próximos anos para se atingir as metas estipuladas para 2025. Avanços importantes foram feitos em duas áreas principais: a incorporação de conteúdo reciclado na produção de embalagens plásticas e a redução das categorias problemáticas de produtos plásticos, como sacos descartáveis e canudos.
No entanto, houve progresso tímido no aumento da reciclabilidade e na redução da necessidade de embalagens plásticas de uso único: o avanço na mudança para embalagens reutilizáveis é limitado e os esforços de eliminação permanecem concentrados em um conjunto relativamente pequeno de materiais e formatos, segundo o relatório.
Existem também diferenças significativas na taxa de progresso entre os signatários. Enquanto alguns deram grandes passos em frente, outros mostraram pouca ou nenhuma evolução em relação às metas quantitativas.
Baseados neste levantamento, a fundação e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente convocaram os participantes que fizeram progresso limitado a aumentar significativamente seus esforços para garantir que estão no caminho certo para cumprir seus compromissos até 2025.
Às empresas, foi solicitado que tomem medidas ousadas em relação aos tipos de embalagem que não são recicláveis hoje, seja desenvolvendo e executando um roteiro confiável para fazer a reciclagem funcionar, seja inovando em seus produtos.
Fazendo nosso Papel
A Aplastik Embalagens está firmemente alinhada às diretrizes da Nova Economia do Plástico, assumindo papel de protagonismo no mercado em ações de economia circular. O objetivo é claro: incentivar cada vez mais o retorno dos resíduos para o ciclo produtivo como matéria-prima para a confecção de novos bens de consumo. Por isso, mantém parceria com empresas que coletam materiais reutilizáveis, efetuam sua limpeza e o recondicionam para uso.
Estas ações só são possíveis porque o conceito de sustentabilidade permeia todo o processo de gestão da Aplastik Embalagens. Em busca de atenuar os problemas decorrentes da ainda tímida reciclagem, coleta e descarte adequados no Brasil, a companhia investe paralelamente na elaboração de soluções tecnológicas.
O resultado desta combinação de características dá importante contribuição para a economia circular, que tem por meta utilizar os produtos da melhor forma possível em toda a cadeia de valor, mantendo-os em uso durante o maior tempo possível e recuperando-os ao final de sua vida útil.
A Nova Economia do Plástico, que serve de bússola para as ações de pesquisa e desenvolvimento de produtos da Aplastik Embalagens, é uma nova forma de pensar produção e consumo.
Um caminho que envolve todos os setores da sociedade, avaliando o ciclo dos produtos de forma a reduzir danos ambientais e tirar o máximo de proveito da produção.
Quando se trata de materiais que podem ser reprocessados diversas vezes, como o plástico, a economia circular se torna não apenas uma aliada econômica, mas prática fundamental para a preservação do planeta.
E isso tem tudo a ver com nosso futuro.