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7 dicas para atrair e manter os melhores talentos na indústria

Pessoas são os maiores ativos de qualquer instituição. Por isso, captar e valorizar os talentos na indústria é fundamental para o setor.

Toda indústria é constituída de produto, processos, fabricação, vendas, administração e gestão, sendo necessário entregar produtos ou serviços que atendam às necessidades dos consumidores e ter lucro. Exatamente por isso, nenhuma empresa sobrevive sem pessoas, e é por isso que é preciso atrair e manter os talentos na indústria.

“Neste processo, prefiro a expressão ‘buscar e valorizar seus talentos’ ao invés de ‘reter talentos’, especialmente se considerarmos as relações de trabalho nos tempos atuais”, diz Márcia Regina Frasson, especialista em RH.

 

A seguir, saiba como fazer isso com a máxima eficiência.

Benefícios da manutenção de talentos dentro da indústria

No ambiente da indústria, o principal desafio dos empreendedores é entender o custo-benefício de identificar e manter profissionais com competência diferenciada.

Assim, processos de contratação que se mostram assertivos, trazendo para a organização o profissional eficaz para a necessidade que gerou sua busca, são de fundamental importância e contribuem significativamente para:

Redução de custos – “a contratação assertiva ou manutenção do bom colaborador agregará ao grupo profissionais já bem qualificados ou reduzindo investimentos em formação/qualificação de novos colaboradores”, salienta a especialista em RH. Com isso, evita-se retrabalho em caso de substituição por não adaptação à função/produtividade aquém da esperada etc;

Otimização do tempo – uma eficaz contratação evita interrupções ou mesmo paradas em determinadas áreas por falta de profissionais qualificados ou recrutados no tempo previsto;

 

Diminuição de turnover

Agilidade de integração e entrega dos resultados esperados.

7 dicas para atrair ou manter bons talentos na indústria

Confira dicas que vão ajudar sua indústria a atrair e manter profissionais:

 

1. Invista em treinamento

A expressão “life long learning” vem sendo muito utilizada para destacar uma competência altamente desejada: disposição para aprender sempre, de variadas formas, mostrando-se competente para responder/solucionar problemas e evoluir conforme as demandas surgem.

Por isso, investir em capacitação de colaboradores é fundamental. “É preciso desmistificar que não necessariamente através de cursos formais, mas sim das inúmeras maneiras de aprender, a começar pelo ‘treinamento on the job’ (aprender fazendo), de observação, através de mentoria etc”, salienta Márcia.

 

2. Multiplique a competência dos bons profissionais

Bons profissionais podem representar uma excelente fonte de capacitação interna, transferindo para as pessoas menos qualificadas os seus conhecimentos e competências.

Exatamente por isso, bons profissionais ou “talentos” merecem sempre um olhar atento de seus líderes, aproveitando que são exemplos nas equipes e podem ter importante papel como líderes funcionais e/ou formadores de opinião na direção da cultura desejada pela empresa.

 

3. Reconheça seus melhores colaboradores

A relação de trabalho pressupõe que ocorram entregas dos funcionários para que a empresa possa cumprir sua missão. Para isto, ela tem visão de futuro, estabelece metas e objetivos, faz investimentos e espera sucesso em sua entrega de produto ao mercado, com o consequente lucro esperado.

“Sem colaboradores eficazes – ou ainda, sem investir para ter a maior parte de colaboradores eficazes – dificilmente alcançará os resultados esperados ou será sustentável”, ressalta a especialista em RH.

Portanto, é justo que bons colaboradores sejam reconhecidos pela sua competência.

 

4. Sempre ofereça oportunidades de crescimento dentro da empresa

É fundamental que a empresa tenha em sua cultura este pilar, considerado um dos mais importantes para que o funcionário deseje permanecer ali.

– Ofereça oportunidades de ascensão na carreira, através de aproveitamentos internos.

– Proporcione treinamento e outras formas de aprendizagem e desenvolvimento profissional e pessoal.

– Receba feedbacks constantes sobre sua atuação e perspectivas na empresa.

– Tenha um ambiente transparente, em que os erros possam aparecer e ser utilizados como aprendizados.

 

5. Institua a meritocracia

Para meritocracia fazer sentido, é fundamental que haja clareza de papéis e quais resultados são esperados dos colaboradores, definindo em qual período e os recursos disponíveis para que realize seu trabalho.

“É justo reconhecer aqueles que se destacam, “entregam mais”, com regras conhecidas e aceitas pelo grupo através de sistema de avaliação de performance, de remuneração variável ou mesmo destaques especiais, onde o “feito” merece ser efetivamente destacado e recompensado seu autor”, recomenda Márcia Frasson.

 

6. Aposte nos feedbacks

Dar e receber feedbacks é, possivelmente, a principal ferramenta para construção de uma cultura de respeito, confiança e que valoriza o crescimento dos funcionários.

“O papel das lideranças é fundamental nesta questão e precisam ser desenvolvidas para usá-la de maneira correta. Por isso, expandir para uma ‘cultura’ de feedback é ainda mais rico, onde as pessoas sintam-se à vontade e mesmo com responsabilidade em dar e receber feedbacks entre colegas da equipe, de outras áreas, entre diferentes níveis hierárquicos”, diz.

 

7. Planeje o processo de seleção, de acordo com suas necessidades

Fazer um planejamento de pessoal é de fundamental importância dentro da indústria. Idealmente deveria ser feito por períodos pré-estabelecidos. Com isto, líderes são chamados a refletir sobre seu quadro atual e necessidades futuras.

O processo seletivo pode ser feito de maneira mais eficaz (sabe-se qual cargo se necessita, para quando e os recursos disponíveis para contratá-lo). Isto permite acionar os envolvidos em tempo hábil para desenvolver o processo com a qualidade que merece.

 

Por fim, muitas vezes, a contratação de novos colaboradores é um processo cobrado ou esperado como responsabilidade exclusiva de RH. Mas, na verdade, é um processo a ser compartilhado por “várias mãos” e de especial responsabilidade da própria direção da empresa e suas lideranças.

 

Assim, com base nas dicas acima, a velha máxima “a pessoa certa para o lugar certo” ainda faz todo sentido! Cabe às indústrias adotá-las.

 

Fonte: A Voz da Indústria

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